Ouvido externo:
composta pela orelha (pavilhão auricular), pelo canal auditivo e pela membrana do tímpano, que converte o som em vibração e captura as ondas sonoras, direcionando-as para o ouvido médio.
Para exemplificar, vamos acompanhar o longo caminho que a informação sonora precisa percorrer durante o processo da audição:
Você ouve com seu cérebro, não somente com as orelhas. Elas captam os sons de forma que o cérebro possa identificar, localizar e decidir que sons escutar.
Caso você tenha uma perda auditiva, as orelhas têm dificuldades de captar os sons de forma que o cérebro tenha que preencher essas lacunas. É difícil acompanhar conversas e viver a vida de forma totalmente plena. Isso é muito frustrante e cansativo.
Sabia que 1 a cada 2 adultos na faixa dos 50 anos passa por perda auditiva? A perda auditiva é muitas vezes inevitável e parte natural da vida. E só será um problema se você não fizer nada em relação a isso.
Ter perda auditiva não significa que você perdeu sua audição, e isso não vai evitar que você aproveite a vida. Os aparelhos auditivos de hoje não possuem nenhuma semelhança com os de antigamente. Eles são pequenos, discretos e personalizados.
A perda auditiva pode ter diversas causas, acontecer em qualquer idade ou fase da vida e, nesses casos, a informação sonora chega – ou não chega – de forma incompleta ao cérebro. Pode acarretar problemas emocionais e psicológicos, dificuldade de aprendizado, alterações de fala e solidão.
Durante as nossas atividades diárias, somos expostos a diversos fatores que ameaçam a nossa saúde auditiva. A exposição a sons de 85 dB SPL ou em níveis mais intensos pode causar danos irreversíveis à audição, mas algumas medidas simples podem ser adotadas para evitar possíveis danos.
Se você percebeu alguns sintomas e agendou a consulta com um otorrinolaringologista, é hora de fazer alguns exames.
A Audiometria é o principal teste a ser realizado, considerado padrão ouro da avaliação da audição, uma vez que por meio deste teste é possível definir a presença da deficiência auditiva e caracterizá-la quanto ao tipo, grau e configuração audiométrica.
Ela é fundamental para o processo de diagnóstico audiológico e determina os limiares auditivos comparando esses valores com os padrões de normalidade, usando como referência o tom puro. A audiometria tonal liminar determina a frequência (Hz) e a intensidade (dB) com que os sons podem ser detectados na faixa de 20 a 20.000 Hz.
Audiograma é um gráfico que mostra a percepção do ouvido a sons variados. Ele é o resultado da audiometria que é realizada por um fonoaudiólogo capacitado que encontrará o limiar audiométrico do paciente.
O audiograma apresenta um eixo com frequência e outro com intensidade: na vertical encontram-se as intensidades (medida em decibel) e na horizontal as frequências (medidas em Hz).
Para que se possa determinar os limites auditivos dos indivíduos e determinar a existência de algum comprometimento auditivo é fundamental que esta avaliação seja realizada em ambiente, silencioso e com audiômetro calibrado de acordo com padrões internacionais.